quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nome

No embalo dessa rede,
No escuro desse quarto,
Escondo-me.
Sensível é este meu coração,
Incompreendido é o mundo,
Não eu.
Se meu Nome não está?
Pouco meu coração,
Importa.
Pouco minha vida é Notável.
Gritas!
Falam!
Comem!
Eu? Escrevo minhas amarguras, sentimento,
Dor e Medo.
Chega a interrupção,
Diálogo não cabível a mim.
Horas? tu me perguntas pequena.
Interrompe-me o meu silencio.
Deixe-me, preciso pensar em meu Nome.

(Bruna Danielly F. Ramalho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário